As prefeituras não somente do Estado de Goiás, mas de todo o Brasil, têm enfrentado dificuldades financeiras nos últimos meses devido à queda de receitas e aumento de encargos e despesas. As principais queixas envolvem a queda do valor transferido por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços), assim como o represamento de emendas parlamentares durante 2023, que foi 64% menor do que no último ano.

Além disso, o crescimento do salário mínimo acima da inflação; o reajuste do piso salarial do magistério e a aprovação do piso nacional da enfermagem sem previsão de recursos no orçamento são alguns dos fatores que têm impulsionado esta crise com aumento de despesas e diminuição dos recursos financeiros recebidos.

Nesta quarta-feira, 13 setembro, a maioria das prefeituras de Goiás, 210 de 246, vão parar e os prefeitos participam as 9h, em Goiânia, de manifestação e reunião na assembleia legislativa reivindicando apoio dos governos federal e estadual para resolver a crise financeira.

A prefeitura de Leopoldo de Bulhões vai parar e o prefeito Alécio Mendes estará em Goiânia, ele decretou ponto facultativo nesta quarta-feira.